Pessoal não docente insuficiente para garantir que se cumpram as normas de segurança no próximo ano letivo.
O pessoal não docente alertou durante a última segunda-feira que faltam funcionários para garantir a segurança e a limpeza das escolas fase à pandemia Covid-19.
“Estes trabalhadores são fundamentais para que o sistema de proteção contra a covid funcione, mas a maioria das escolas tem falta deles. Algumas escolas não vão conseguir cumprir as novas regras em tempo de pandemia. Os problemas vão aparecer”, alertou Artur Sequeira, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFP).
Segundo os calculos da federação no ano letivo passado faltavam nas escolas cerca de seis mil funcionários.
Artur Sequeira lembrou que “a pandemia só veio expor” os problemas já existentes da falta de pessoal não docente, a situação laboral instável e precária e o excesso de trabalho. “Mais de um terço dos trabalhadores das escolas tem mais de 50 anos e há muita gente em situação de risco. Além disso, já havia uma distribuição de trabalho abusiva, havia quem tivesse a seu cargo um número de salas que era humanamente impossível limpar”, alertou.
Na semana passada, representantes dos diretores escolares contaram que algumas escolas estavam a planear pedir ajuda aos alunos mais velhos para a higienização das suas salas de aula. Durante a reunião desta segunda-feira também houve boas notícias: o ministério voltou a reforçar que está a decorrer um processo de revisão da portaria de rácios “tendo em conta novos critérios das necessidades permanentes das escolas que se vai traduzir em mais funcionários”, contou Artur Sequeira.
Além disso, também garantiu a distribuição gratuita de um kit de equipamento de proteção individual a todos os trabalhadores, composto por máscaras comunitárias, batas e viseiras.
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