O “bicho” no Conselho de Estado é mais perigoso que o “bicho” na sala de aula? - ComRegras
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Não sei se repararam, mas foi muito interessante a forma como a DGS e os intervenientes do Conselho de Estado reagiram ao contágio de um dos seus membros. A DGS, apesar de nas suas orientações considerar que o Conselho de Estado encaixa no perfil de ambiente de alto risco (+ de 15 minutos em espaço fechado), pelo facto de todos terem estado de máscara e o afastamento social ser significativo, leva a uma hipotética situação de baixo risco. A DGS não se pronunciou, ou seja, não quis comprometer-se…
A DGS diz também que nestas situações, os visados devem proceder ao isolamento social (ver o vídeo do primeiro link em baixo), a fim de evitar eventuais surtos. Vários conselheiros ignoraram essas orientações, inclusive o Presidente da República, enquanto que a Presidente da Comissão Europeia, optou pelo isolamento voluntário.
Passemos agora para a realidade escolar…
Afastamento social dentro da sala de aula, não existe ou é bastante inferior ao que se constata nas imagens do Conselho de Estado. Os alunos podem ficar dentro da sala nos intervalos, tirando a máscara para se alimentarem. E em caso de contágio, nenhum dos presentes, seja aluno ou professor, pode tomar a iniciativa de se auto confinar sem a devida autorização do delegado de saúde ou médico de família.
E o mais curioso nesta comparação, é constatar que no caso do Conselho de Estado, todos os elementos foram informados sobre a presença de um membro com covid-19, enquanto que na escola, em alguns/muitos casos, o segredo é a palavra de ordem…
Caprichos que o “bicho” nos trouxe, dando sequência à diferença entre as elites e a plebe… Sejam estes adultos, ou crianças…
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