Incentivos para a fixação de professores, alargamento do leque dos cursos de acesso à docência ou estagiários a dar aulas são medidas que dependem sobretudo de factores que escapam ao controlo do Governo e cujos impactos, a concretizarem-se, não terão efeitos a curto prazo, dizem especialistas.
As medidas delineadas pelo Governo são insuficientes para mitigar o problema da falta de professores, pelo menos no curto prazo. Foi esta a constatação a que chegaram os investigadores Luísa Loura e Pedro Freitas e o sindicalista Vítor Godinho, que a pedido do PÚBLICO cruzaram as principais medidas já apontadas pelo executivo com os dados que caracterizam o universo dos professores do ensino básico e secundário.
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