3.ª Marcha Nacional irá iniciar uma vigília/protesto permanente de 70 horas seguidas à frente do Parlamento
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Comunicado do S.TO.P no Facebook
Perante a urgência de respondermos à intransigência negocial do ME, e de novos ataques ao direito à greve, centenas de comissões sindicais e de greve decidiram, perante várias datas disponíveis, fazer uma nova Marcha Nacional pela Escola Pública e em defesa do direito à greve no dia 25 de fevereiro em Lisboa.
Como o S.TO.P. tinha avisado no início dessa reunião das comissões, já estava marcada uma outra manifestação nesse dia 25 de fevereiro por uma vida justa. No entanto essa foi a data mais votada. De facto, como é público, esta luta/greve contínua dinamizada pelo S.TO.P. iniciada a 9 de dezembro teve/tem que responder a sucessivos ataques por parte do ME e essas nossas respostas têm que ocorrer independentemente de outros calendários (legítimos) de luta. No entanto, para que não haja qualquer mal entendido, o S.TO.P. entretanto já entrou em contacto e está em coordenação com os organizadores dessa outra manifestação e, as duas legítimas manifestações, têm percursos diferentes (até mesmo para que os Media possam noticiar as duas causas) e encontrar-se-ão no final na zona do parlamento (a nossa Marcha pela Escola Pública terá início no Palácio da Justiça na Rua Marquês de Fronteira). Naturalmente aguardaremos que a manifestação por uma vida justa chegue primeiro ao parlamento porque foram os primeiros a convocar a manifestação nesse dia. Além de não sectários, não esquecemos que algumas das reivindicações da manifestação vida justa também são questões legítimas que afectam muitos Profissionais da Educação (PE).
PARA QUE NÃO HAJA DÚVIDAS: esta Marcha Nacional pela Escola Pública não será definitivamente igual às anteriores. Também foi aprovado na reunião das comissões sindicais e de greve que dia 25 de fevereiro, à frente da casa da democracia (parlamento), iremos iniciar uma vigília/protesto permanente de pelo menos 70 horas seguidas (até terça-feira), onde pretendemos ter sempre pelo menos 100 a 200 pessoas (o ideal é que sejamos muitos mais). O André Pestana e outros colegas já garantiram presença nessas três noites/dias e iremos apresentarmo-nos perante os Media nacionais e internacionais, à frente do parlamento, nomeadamente com a boca amordaçada e os braços presos em sinal de protesto perante todos os ataques contra a nossa democracia, o nosso direito à greve e a uma Escola Pública de qualidade para todos que lá trabalham (e estudam). Convidamos todos os PE e a sociedade civil solidária a juntarem-se à Marcha pela Escola Pública e também à frente do parlamento ao longo destes 3 dias: JUNTOS SOMOS + FORTES!
A partilhar com mais Profissionais da Educação.
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