Falta de material compromete aferição a Educação Física

Quem faz estas provas, nada sabe o que se passa nas escolas!

Há escolas sem todo o material exigido para as provas de aferição de Educação Física, assumem os presidentes das associações de diretores. As escolas têm, a partir desta terça-feira e até ao dia 11, para realizarem a avaliação a Educação Física e a Educação Artística dos alunos do 2.º ano. Em casos de falta de material, admitem Filinto Lima e Manuel Pereira, os alunos não fazem esses exercícios. Até porque, frisam, “as provas também servem para aferir as condições em que as escolas trabalham”.

A avaliação arranca com greves, contestação e pedidos de escusa contra o modelo de provas digitais nas disciplinas teóricas. Os diretores não escondem a preocupação e aguardam pela definição de serviços mínimos para as provas.

“As escolas não vão inventar”, frisa o presidente da associação nacional de diretores (ANDAEP). Filinto Lima assegura que, desde o início da aplicação destas provas em 2017, as escolas estão “bem mais apetrechadas”. Já há mais bancos suecos e patins, mas continuam a faltar, nomeadamente, plintos e espaldares, aponta. “Houve uma grande evolução”, porém há autarquias que continuam com dificuldades ou pouca vontade em estar sempre a investir nas escolas, frisa ainda. Por isso, assume que há escolas com falta de material.

JN

Enviar um comentário

Enviar um comentário

Os leitores são responsáveis pelos comentários publicados. Comentários ofensivos ou promocionais serão eliminados.