Autor da Opinião – Rafael Carvalho
Setembro, sinónimo de despertar de um novo ano letivo, traz mais uma vez, velhos problemas. A expressão “Ano novo, vida nova” não vai, mais uma vez, poder adaptar-se a um Regresso às Aulas.
Disse-nos um dia, Fernando Pessoa, que “Somos do tamanho dos nossos sonhos”. Pois bem, o sonho de ter uma escola pública gratuita, democrática e de qualidade é urgente. Mas sonhar implica lutar, acreditar, entrega ao seu sonho e à sua causa.
A melhor forma de acreditar que este sonho um dia se realizará é abraçar a luta estudantil.
Enluta-te! Com ou sem megafone… grita, grita bem alto, por cada pavilhão que mete água, por cada ataque à democracia ou por cada mesa partida.
Seja qual for a tua, seja qual for a vossa causa, a escola pública é definitivamente a tua luta. Razões não faltam para lutar, aqui e ali pela dignificação das condições de muitas escolas pelo país.
Para que um dia, o sonho se torne realidade. Até lá, ficam os gritos e as reivindicações pelas ruas, pelos corredores de cada escola.
E não só de condições se refere o “mais do mesmo” do título deste artigo.
A determinação clara de respeitar e aplicar na escola pública, os valores da democracia de Abril, desde a sua universalidade, gratuitidade e qualidade, deve ser uma realidade.
Para terminar, este não foi mais um artigo sobre o regresso às aulas, este é o primeiro de muitos artigos sobre um projeto que trará de certeza mudança e Ação. Novidades para breve, em parceria com o projeto +Sobre Educação, que se afirma como um projeto de transmissão de informação de qualidade, com rigor, isenção e proximidade da Educação Nacional. Tendo a democracia e a participação estudantil como matriz, muito será o trabalho que ainda está para vir. O convite é a que se mantenham atentos.
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